quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Chevrolet Agile 1,4-litro custa a partir de R$ 37.708.



A General Motors divulgou todas as informações sobre o Chevrolet Agile. O automóvel, que chega às concessionárias a partir da primeira quinzena deste mês, pode ser comprado em duas versões de acabamento, LT e LTZ. O motor, conforme foi antecipado pelo WebMotors na semana passada, é flexível em combustível de 1,4-litros. Trata-se do mesmo (EconoFlex) que equipa o Chevrolet Prisma e a picape Montana.Os principais itens de série da versão LT são: direção hidráulica, banco do motorista com ajuste de altura, vidros elétricos, travas e ar-condicionado. Como principais opcionais a marca oferece airbag duplo. A versão LT pode ser comprada a partir de R$ 37.708. Com as bolsas de segurança o Agile passa a custar R$ 38,93 mil.Os principais itens de série da versão LTZ, que custa R$ 39.601, são: rodas de alumínio, faróis de neblina, CD player, vidros elétricos traseiros, coluna de direção com ajuste de altura e espelhos retrovisores com acionamento elétrico. O LTZ pode ser equipado com airbag duplo, freios ABS, lanterna de neblina e vidros traseiros com acionamento elétrico. Com todos os opcionais citados, o LTZ fica com um valor sugerido de R$ 42.706.Conforme havíamos adiantado na semana passada, o Agile contava com poucos itens de série. Os únicos itens de diferenciação da lista eram: direção hidráulica e ajuste de altura do banco. Até ontem, antes da apresentação à imprensa, a GM mantinha a posição de poucos itens de série. Hoje, na coletiva, a fabricante modificou os pacotes, incluindo ar-condicionado, vidros e travas. Apenas o airbag ficou de fora da lista. O tamanho do Agile é para incomodar a concorrência. Ele tem 2,54 m de entre-eixos, 4 m de comprimento, 1,47 m de altura e 1,68 m de largura. O porta-malas tem a capacidade para levar 327 l de bagagem. O Volkswagen Fox tem 2,46 m de entreeixos, 3,80 m de comprimento, 1,54 m de altura, 1,64 m de largura e tem capacidade para levar 260 l. Tudo bem que o modelo reestilizado vem por aí. Como a Volkswagen não mudará a plataforma, talvez seja difícil conquistar espaço em um modelo já montado. Outro páreo duro para GM é o Renault Sandero. O modelo francês tem 2,59 m de entreeixos, 4,02 m de comprimento, 1,53 m de altura, 1,75 m de largura e consegue levar 320 l.O Agile tem 97 cv quando está abastecido a gasolina e 102 cv quando usa álcool, ambas as situações a 6.000 rpm. O torque com o combustível renovável fica em 132 Nm, já quando usa gasolina a mesma medida fica em 130 Nm. Como tem um peso em ordem de marcha de 1.032 kg, o Agile tem uma relação peso/potência superior a 10 kg/cv. Segundo a GM, o Agile acelera de 0 a 100 km/h em 12,5s (álcool) e atinge a velocidade máxima de 166 km/h. Além do modelo hatch, com três e cinco portas, chegarão ao mercado também a versão sedã, picape, minivan e utilitário esportivo, já apresentado como o conceito GPix.



FICHA TÉCNICA – Chevrolet Agile
MOTOR
Quatro tempos, quatro cilindros em linha, transversal, duas válvulas por cilindro, comando simples no cabeçote (SOHC) e refrigeração a ar, 1.389 cm³
POTÊNCIA
97 cv (com gasolina) e 102 cv (com álcool) a 6.000 rpm
TORQUE
130 Nm (com gasolina)e 132 Nm (com álcool) a 3.200 rpm (gasolina)
CÂMBIO
Manual de cinco velocidades
TRAÇÃO
Dianteira
DIREÇÃO
Por pinhão e cremalheira; hidráulica
RODAS
Dianteiras e traseiras em aro 15”
PNEUS
Dianteiros e traseiros 185/60 R15
COMPRIMENTO
4 m
ALTURA
1,47 m
LARGURA
1,68 m (1,94 m com espelhos)
ENTREEIXOS
2,54 m
PORTA-MALAS
327 l
PESO (em ordem de marcha)
1.032 kg (1.075 kg com ar-condicionado)
TANQUE
54 l
SUSPENSÃO
Dianteira - Independente McPherson, molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás e barra estabilizadora. Traseira - Semi-independente com braços oscilantes, molas tipo barril com diâmetro variável e amortecedores pressurizados a gás
FREIOS
Discos ventilados na dianteira e tambor na traseira
PREÇO
R$ 37.708 LT e R$ 39.601 LTZ

Agile: como anda a nova aposta da GM.


Bem equipado e com preço competitivo, modelo chega nas versões LT e LTZ.


“Um carro para atender necessidades e gostos de diferentes tipos de públicos”. Assim Gustavo Colossi, diretor de marketing da General Motors do Brasil, define o novo Chevrolet Agile (pronuncia-se Ágile). Mais bonito ao vivo do que nas fotos, o carro, que começa a ser vendido a partir da primeira quinzena de outubro no mercado brasileiro, chega bem equipado nas versões LT (R$ 37 708) e LTZ (R$ 39 601), ambos somente com motor 1.4 Econo.Flex 8 válvulas de até 102 cavalos de potência com álcool no tanque. “Esta é a nova cara da GM no Mercosul”, afirmou Jaime Ardilla, presidente da fabricante para o Brasil e Mercosul. Para conferir essa mudança de paradigmas, o Carro Online foi até Mendoza, na Argentina, a convite da marca, conferir como anda a novidade.

Primeiro membro do chamado projeto Viva, o Agile visualmente é muito parecido com o conceito GPiX, apresentado no Salão de São Paulo, em outubro de 2008. No entanto, apesar de inédito, o modelo parece uma mistura de Corsa com Celta, Vectra GT e até mesmo Meriva. A grade frontal segue a mais recente identidade estética da marca, que no Brasil já se mostra presente no utilitário Captiva, enquanto a parte traseira tem lanternas cujas linhas acompanham com harmonia o desenho do conjunto traseiro. Na lateral, o destaque é o enxerto plástico que dá continuidade aos traços das janelas. Em ruas e estradas argentinas, repletas de carros antigos, o hatch tem forte presença e já torce o pescoço de muitos “hermanos”.

“O Agile foi feito de dentro para fora”, explica Carlos Barba, diretor de engenharia da GMB. Ao entrar na cabine, nota-se que a ergonomia foi umas das prioridades no desenvolvimento do carro. Há espaço suficiente para quatro passageiros, porém, a presença de um quinto elemento compromete o conforto na fileira da traseira, que, por sinal, tem assentos muitos curtos. Segundo Barba, os bancos nesse formato são mais cômodos para passageiros de grande estatura. Outros destaques do habitáculo são os 27 porta-objetos, o assento do passageiro totalmente rebatível e a maleabilidade dos bancos traseiros. “Carrega uma prancha de surf sem problemas”, garante o engenheiro.

Para o motorista há regulagem manual da altura do banco e volante, que é levemente torto para esquerda. Herança do Celta? Talvez. Ainda seguindo a árvore genealógica da GM, o painel é inspirado no do Corvette, guardadas as proporções. Esse conceito é chamado pela empresa de “dual cockpit” e, segundo a marca, foi projetado para aumentar a sensação de espaço interno e criar uma maior individualidade entre motorista e passageiro. Segundo a análise de Colossi, responsável pelo marketing GM, a cabine é “luxuosa”. No entanto, do ponto de vista crítico, o acabamento que mistura plástico de diferentes tonalidades e textura é simples.

Acelerando o Agile

O Agile é um carro agradável de dirigir. A posição é boa e os comandos são extremamente suaves. O pedal de embreagem, por exemplo, é uma “manteiga”, e o câmbio manual de 5 marchas é bem escalonado e proporciona boas trocas para quem gosta de dirigir de forma mais esportiva. Porém, o modelo disponibilizado para o test-drive segue as especificações argentinas: roda somente com gasolina pura (a gasolina brasileira tem entre 20% a 25% de etanol anidro), o que o deixa com 10 cv a menos de potência e 1,2 kgfm de torque mais fraco em relação ao modelo destinado ao mercado brasileiro, segundo a GM. Ainda assim, mesmo transportando quatro ocupantes, o modelo demonstra boas respostas em baixa rotação e também retoma bem.

Seguindo pela Rota 7 de Mendoza, uma estrada que acompanha de perto os picos nevados das Cordilheiras dos Andes, o Agile mostrou-se sensível a ventos laterais. A rajada de vento da região, chamada de Zonda, é forte o suficiente para balançar o carro e mudar levemente seu curso. É preciso estar atento e segurar corretamente o volante nessa hora, mas não chega a ser algo que comprometa seriamente a segurança do automóvel. De acordo com Barba, o homem de design da Chevrolet, isso acontece por conta do elevado centro de gravidade do carro. Por outro lado, apesar dessa característica, o modelo é muito bom de curva.

Bem recheado

Um dos trunfos do Chevrolet Agile é sua interessante lista de equipamentos de série. Na versão de entrada (LT), o modelo já vem com ajuste de altura do banco do motorista, direção hidráulica, limpador e desembaçador do vidro traseiro, computador de bordo, acendimento automático dos faróis, travas e vidros (dianteiros) elétricos, alarme e ar-condicionado. Como opcional, o Agile LT ainda pode ser equipado com airbags frontais, o que eleva seu preço a R$ 38 930.

A variante LTZ sai da fábrica com todos os itens da versão LT e ganha espelhos retrovisores com ajuste elétrico, rádio CD/MP3 player com conectividade USB, iPod e Bluetooth e faróis de neblina. Quem quiser incrementar ainda mais a versão pode optar por vidros elétricos traseiros, lanterna de neblina, airbags frontais e freio ABS (antitravamento) com EBD (sistema eletrônico de distribuição de frenagem por demanda). Com isso, a Chevrolet espera comercializar em torno de 3 500 unidades por mês.
Atributos para dar certo não faltam ao Agile. O design, tão defasado na linha GM nacional, é novo, o motor é bom e a lista de equipamentos vai fazer executivos de outras fabricantes se coçarem, além de acirrar a briga do segmento, representado por carros como Renault Sandero, Fiat Punto e Volkswagen Fox (que muda em breve). Seu preço também é bastante competitivo, mas o modelo como um todo ainda pode melhorar. (fonte carro online).

Chevrolet Yenko pode ganhar versão moderna.


Muscle tem lançamento previsto para a comemoração do 45º ano da série.


Aparentemente, a moda de lançar versões atualizadas de antigos muscle cars como Dodge Charger, Dodge Challenger e Chevrolet Camaro não terminou. Segundo o site Chevy High Performance, o próximo modelo que pode voltar às ruas é o Yenko, opção superesportiva (SS) do Camaro, cuja primeira versão foi desenvolvida por Don Yenko em parceria com a Chevrolet em 1967. O relançamento da variante aconteceria junto ao 45º aniversário da série.
De acordo com a informação, a General Marketing Capital Incorporated (GMCI) está realizando pesquisas de mercado para avaliar a receptividade de uma nova versão do Camaro. “A era dos muscle cars teve um grande retorno neste ano e nós esperamos ingressar nessa linha” disse Jeff Leonard, chefe-executivo da GMCI. “O Yenko é um nome muito importante dessa história e nós queremos trazer de volta sua magia e significância” completa Leonard.(fonte carro online).